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Era uma vez, crises econômicas eram vistas como inevitáveis. Ou incurável. Ou mesmo uma limpeza justa e moralmente justificada de uma economia sobrecarregada pelos pecados do excesso. Um resultado desse pensamento foi os erros de política que contribuíram para a Depressão.
Eventualmente precisaremos devolver esse dinheiro, mas um ano a mais de menor desemprego e maior produção nos colocará em melhor posição para fazê-lo. Esse é o paradoxo da economia em uma recessão. Normalmente, a única maneira de aumentar a economia é a maneira tradicional: atrasar a gratificação por meio de déficits reduzidos e aumento de poupança para incentivar mais investimentos.
Mas em uma recessão, esses passos apenas aumentariam o problema e piorariam o círculo vicioso do aumento do desemprego, da capacidade subutilizada e da queda do consumo. Talvez devêssemos agradecer que a substancial necessidade econômica de um pouco de gratificação imediata tenha caído em um ano eleitoral.
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Economia I
•Anhanguera
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