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Circunstância atenuantes e agravantes ?

💡 3 Respostas

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Estudante PD

São circunstâncias utilizadas na segunda fase de dosimetria da pena (a dosimetria tem três fases), e em virtude de modos, meios ou outros elementos que quando não qualificam o crime poderá ser utilizado para aumentar ou diminuir a pena do agente. Por exemplo, quando um agente mata determinada pessoa por um motivo de relevante valor social ou moral ele comete um crime de homicídio privilegiado segundo o art. 121 §1° CP. Desse modo na dosimetria o aplicador do direito não poderá atenuar a pena do agente, visto que, o tipo penal já menciona a circunstância que está no artigo 65, III, a, CP, sendo assim, não pode ocorrer o non bis in idem ( não pode atenuar ou agravar a pena do agente duas vezes pelo mesmo motivo). Isso também vale para as qualificadoras, majorantes, atenuantes como também circunstâncias judiciais.
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Gabriela Araújo

As circuntâncias atenuantes e agravantes são aquelas aplicadas na segunda fase da dosemetria da pena, após aplicada a pena em concreto.

As atenuantes são aquelas que trazem beneficio ao réu deixando a pena mais leve (ex: confissão, influência de emoção, menoridade...). Já nas as agravantes as penas são elevadas por medida da pena à real gravidade do fato e a culpabilidade acrescida do agente no seu crime (ex: reincidência, modus operandi, motivos do crime(futil e torpe), embriaguez...).

Logo em seguida, na terceira fase se fará o aumento e diminuição da pena.

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Estudante PD

As agravantes e as atenuantes são circunstâncias legais verificadas na segunda fase de aplicação da pena conforme o artigo 68 que dispõe: A pena-base será fixada atendendo-se ao critério do art. 59 deste Código; em seguida serão consideradas as circunstâncias atenuantes e agravantes; por último, as causas de diminuição e de aumento. Diferentemente do que acontece com as causas de aumento e diminuição de pena as circunstâncias agravantes e atenuantes não tem o mínimo e o máximo de aumento estabelecido em lei. Dessa maneira, a jurisprudência dos Tribunais aplica o índice de 1/6 para as agravantes e atenuantes. Dessa maneira, se a pena base for fixada em 6 anos e incidir uma atenuante, a pena intermediária será de 5 anos (1/6 de 6= 1.  Diminui o resultado obtido pela pena base = 6 - 1 = 5). Entretanto se a pena base for de 6 anos e tiver uma agravante você aumenta em 1/6 ficando assim em 7 anos a pena intermediária (1/6 de 6 = 1. Aumenta o resultado achado com a pena base = 1 +6 = 7). Por fim é bom lembrar que quando há incidência de causa agravante ou atenuante na segunda fase de aplicação de pena o resultado obtido não pode ser superior ao máximo nem inferior ao mínimo legal.

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