É necessária a análise do caso concreto, pois o estabelecimento de uma preferência rígida poderia levar a injustiças. Ao preferir a norma superior, ainda que geral, poderia dar regramento absolutamente amplo a questões que exigem normas específicas, mas o contrário também poderia gerar a produção de normas que ferissem normas superiores de maior importância, como a CRFB. Assim, diante de casos assim, é preciso esforço interpretativo para solução da lide.
Seguem palavras de Maria Helena Diniz, citada por Flávio Tartuce (2005):
"No conflito entre o critério hierárquico e o de especialidade, havendo uma norma superior-geral e outra norma inferior especial, não será possível estabelecer uma meta-regra geral, preferindo o critério hierárquico ao da especialidade ou vice-versa, sem contrariar a adaptabilidade do direito. Poder-se-á, então, preferir qualquer um dos critérios, não existindo, portanto, qualquer prevalência."
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Direito Civil I
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