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SEMANA 10 - CASO CONCRETO

Condenado pela prática do crime de furto por 2 anos e 7 meses, JOÃO, que já possui uma condenação pelo crime de lesão corporal culposa, com extinção da pena pelo seu cumprimento há dez anos, vinha cumprindo sua nova pena em regime semi-aberto, quando regrediu de regime pelo cometimento de falta grave. Passado o cumprimento de mais de um terço de sua pena, JOÃO requereu seu livramento condicional ordinário, nos termos do CP, art. 83, I que lhe foi negado sob os seguintes fundamentos: 1) possui maus antecedentes e 2) cometimento de falta grave. Analise, fundamentadamente, as teses defensivas de JOÃO em sede da Vara de Execuções Penais, objetivando a concessão da referida medida penal.

💡 6 Respostas

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Gabriela Zancan

Vim checar minha resposta, maaas.... 

Em defesa de João podemos afirmar que este cumpriu com todos os requisitos estipulamos no art. 83.

Conforme a sumula 441, a falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional. Quanto aos maus antecedentes, João não os possui, visto que não é reincidente específico em crime da mesma natureza.

A LEP orienta, em seu art. 131, que todos os requisitos do art. 83 devem ser seguidos, tanto os objetivos quanto os subjetivos. Os demais incisos e o parágrafo do art. 83 não se aplicam a este caso.

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Joyce

De acordo com entendimento do STJ, ao condenado primário, portador de maus antecedentes, aplica-se o disposto no artigo 83, inciso I, do Código Penal, e a falta grave não interrompe o prazo para obt enção de livramento condicional (sumula 441). Sendo assim, assiste a Joao o direito de obter o livramento condicional.
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Adriano Magami

O pedido de joão deve ser atendido, uma vez que o livramento condicional é um direito subjetivo do condenado e foram atendidos os requesitos legais contidos no art. 83.

Com relação a falta grave, de acordo com o entendimento consagrado na sumula 441 STJ, João não esta impedido de deter o beneficio, tendo em vista que falta grave não interrompe o prazo para obtenção de livramento condicional.

Por fim, sendo João réu primário e possuindo maus antecedentes, deve ser aplicada a interpretação mais favorável ao condenado.

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