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SOBRE A REPARTIÇÃO CONSTITUCIONAL DE COMPETÊNCIAS DISCORRA SOBRE AS COMPETÊNCIAS CONCORRENTES, E APRESENTE QUAL O COMPORTAMENTO DOS ESTADOS-MEMBROS

(CONTINUAÇÃO DA PERGUNTA) NA AUSÊNCIA DE LEGISLAÇÃO FEDERAL SOBRE O ASSUNTO

💡 2 Respostas

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Anderson gonçalves

As competências legislativas concorrentes estão descritas no artigo 24 cf/1988. À União competirá a regulamentação de normas gerais, ao passo que aos Estados-membros e DF caberá a competência suplementar, tratar de aspectos especifícos na legislação. No caso de silêncio legislativo pela União, o Estado-membro e DF poderão legislar o assunto competido de forma plena. Com advento de norma geral editada pela união, a EFICÁCIA da lei estadual será suspensa, apenos naquilo que for contrário àquela.

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DLRV Advogados

A competência legislativa concorrente é um das formas de repartição vertical, prevista no artigo 24 da CRFB, que divide capacidades políticas legislativas entre os entes federados, sob determinados critérios, permitindo, assim, que todos esses entes possam legislar sobre os mesmos temas nos âmbitos dos interesses prevalecentes: federal (União), regional (Estados e Distrito Federal) e local (Municípios e Distrito Federal). Os municipios, apesar de não estarem previstos expressamente, também exercem competencia legislativa suplementar nessas matérias.

No ambito dessa legislação concorrente, a competência da União limitar-se-á a estabelecer normas gerais.

De acordo com Leonardo Godoy, "tem-se que a finalidade da União ao legislar sobre normas gerais em termos de competência concorrente é a unificação mínima fundamental do tema, permitindo às ordens parciais da Federação a adequação do tratamento legislativo específico às peculiaridades regionais e locais, a fim de ser obtido um equilíbrio federativo e uma maior chance de isonomia material entre os entes federativos.

Essa conjuntura faz com que a União, nesses casos, esteja representando os interesses do Estado Federal como um todo na homogeneização mínima dos temas atinentes à competência concorrente, ou seja, tratar-se-á de normas gerais, fruto de leis nacionais e não federais."

Os Estados, então, deverão respeitar as normas gerais na feitura de suas legislações, e "produzir normas específicas e particularizantes que as detalharão, de modo que possam ser aplicadas, direta e imediatamente, às relações e situações concretas a que se destinam, em seus respectivos âmbitos políticos.

Inexistindo lei federal sobre normas gerais, os Estados exercerão a competência legislativa plena, para atender a suas peculiaridades. 

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