GABARITO: PRINCÍPIO DA INSTRUMENTALIDADE DAS FORMAS.
Por esse princípio, a forma de realização do ato processual não é mais importante do que a sua própria essência, de modo que, o que importa realmente é se a finalidade do ato foi alcançada.
A citação do réu é requisito de validade do processo; sem ele, o processo é nulo. No entanto, a finalidade desse ato processual é dar ciência a alguem de que é réu numa determinada ação, facultando-lhe a apresentação de contestação, em homenagem aos princípios do contraditório e da ampla defesa.
Ora bem, se o réu espontaneamente comperece ao órgão judicial, tomando ciência do fato, a finalidade da citação foi alcançada, de modo que restará, na prática, cumprida, conforme disposto no art. 239, §1º do CPC/15:
Art. 239. Para a validade do processo é indispensável a citação inicial do réu ou do executado, ressalvadas as hipóteses de indeferimento da petição inicial ou de improcedência liminar do pedido.
§ 1º O comparecimento espontâneo do réu ou do executado supre a falta ou a nulidade da citação, fluindo a partir desta data o prazo para apresentação de contestação ou de embargos à execução”.
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