No exercício da estratégia processual, o advogado pode lançar mão de todos os meios admitidos em Direito. Contudo, essas estratégias devem visar à satisfação do direito da parte representada em a utilização de subterfúgios meramente protelatórios ou ardis.
A boa-fé processual, diga-se, é princípio a ser observado por todos os personagens processuais. É dever de todos os que participam do processo agir com boa-fé e lealdade, conforme mandamento expresso do CPC:
Art. 5º Aquele que de qualquer forma participa do processo deve comportar-se de acordo com a boa-fé.
Podemos afirmar que o limite entre a estratégia e a litigância de má-fé é justamente a boa-fé, ou seja, o comportamento leal das partes e dos seus patronos. Desse modo, é proibido o "recurso pelo mero recurso", meramente protelatório, interposto apenas para adiar a satisfação do direito da parte contrária.
Limite nas fontes do direito, Lei, doutrina, jurisprudência. Não ha que se falar em litigancia de má fé se o assunto levantado ainda possui controvérsia.
1- o advogado deve usar todos os meios inerentes para facilitar e se organizar na condução de um processo. Entretanto, deverá agir com sabedoria e eficiência processual, qualquer estratégia lícita é válida. A utilização de recursos para atrasar a resolução de uma demanda, fere os princípios éticos da advocacia. Então a questão está correta desde de que a estratégia seja Boa ou correta o Adv. Pode usar os instrumentos recursais a favor do seu cliente, desde que seja favorável.
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