A fermentação lática nas células musculares é um processo que ocorre de forma alternativa (escassez), frente a situações em que o organismo não realiza respiração aeróbia. Considerado um artifício metabólico de curto prazo, ativado quando o organismo é submetido a um intenso esforço físico.
Durante a atividade muscular em condições de anaerobismo (falta de energia por respiração aeróbica), inicialmente as células catabolizam parcialmente a molécula de glicose. A molécula de glicose é processada resultando em duas moléculas de ácido pirúvico, fornecendo uma quantidade pequena de energia (2 moléculas de ATP), produzindo também duas moléculas de NADH2 (enzima aceptora de hidrogênio).
Em continuidade ao processo catabólico, cada ácido pirúvico em reação com as moléculas de NADH2, dão origem a duas moléculas de ácido lático, restituindo as enzimas e liberando mais 06 moléculas de ATP para o funcionamento celular.
Portanto no processo de fermentação lática são formados no total 8 ATP's em relação a 38 liberados no processo aeróbico (Quando enunciado fala em 10% refere-se ao 2 ATP's liberados na primeira catálise frente a 18 liberados no processo aeróbico).
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