Exemplo de digitálico: digoxina
Rogério Feliciano
1 Verificar o pulso antes da administracao dos digitalicos, pois sao drogas que induzem a bradicardia;
02 - Se a frequencia cardiaca estiver igual ou abaixo de 60 batimentos por minuto, deve-se procurar orientacao medica;
03 - Averiguar qualquer sinal ou sintoma de intoxicacao digitalica (BAV-bloqueio atrioventricular), antes da administracao da droga;
04 - A administracao dos digitalicos deve seguir a prescricao do dia, apos a reavaliacao do paciente pelo medico;
05 - Manter vigilancia em relacao a diurese do paciente, pois e atraves da urina que os digitalicos sao eliminados. A estreita margem de seguranca e efeito cumulativo da droga favorecem a intoxicacao, se esta nao for adequadamente excretada.
06 - Colher e encaminhar amostra de sangue para dosagem periodica de potassio serico, conforme orientacao medica.
07 - Exceto em situacoes de emergencia, e indicada a administracao de digitalicos no periodo matutino, pois, em alguns pacientes, pode provocar insonia;
08 - A aplicacao endovenosa deve ser feita lentamente, observando-se as reacoes do paciente. Recomenda se que o paciente esteja monitorizado.
Matheus Leonardo
A verificação da frequencia cardíaca, pois trata-se de um cardiotônico/digitálico que faz a frequencia cardíaca cair, e se estiver abaixo de 60 batimentos em um minuto antes da administração da digoxina, não deve-se tomar..
Outra coisa são as intoxicações digitálicas, quando já está tomando a digoxina sendo este o mais importante problema associado com o uso dos glicosídeos cardíacos, onde é estreita margem de segurança, ou seja, a dose que produz efeito terapêutico está muito próxima à dose mínima tóxica. Com isso, o aparecimento da intoxicação digitálica é muito freqüente.
A variação individual da sensibilidade do coração aos digitálicos torna dif’’icil atingir uma dose correta de manutenção para o paciente, especialmente quando as concentrações da droga próximas à toxicidade são necessárias para preencher as necessidades terapêuticas.
As manifestações da intoxicação digitálica compreendem alterações neurológicas, gastrintestinais, cardiovasculares e outros efeitos adversos.
Geralmente as alterações neurológicas e gastrintestinais precedem ao aparecimento das alterações cardíacas.
As manifestações neurológicas estão relacionadas com percepção sensorial. Entre estas alterações, estão as do paladar, da percepção de cores (principalmente verde e amarelo) e no campo visual com uma vista turva são as mais freqüentes. Os pacientes também relatam cefaléias, tonturas, fraqueza, inquietação e fadiga.
As manifestações gastrintestinais podem ocorrer em concentrações não tóxicas e as alterações mais comuns são anorexia (perda de apetite), náuseas e vômitos.
As manifestações cardiovasculares são diversas e de maior importância pois podem provocar a morte do paciente se não identificada e tratada a tempo.
As alterações mais comuns são modificações da freqüência e ritmo cardíaco. Batimentos ventriculares ausentes podem ser importantes sinais da toxicidade.
A intoxicação digitálica também produz taquiarritimias. O aumento da atividade elétrica pode provocar extra-sístoles que freqüentemente indicam fibrilação ventricular iminente. É uma manifestação perigosa da intoxicação.
Outras alterações são mais raras e incluem lesões na pele, quadros de ginecomastias (desenvolvimento de glândulas mamárias no homem) e cornificação vaginal, além de alterações sangüíneas como alteração no tempo de coagulação e eosinofilia.
Rômulo C Ar
Para um acadêmico de Ciência da Computação sua resposta é minimamente brilhante! Pois além de abordar o cuidado fundamental que é a aferição da frequência cardíaca, você menciona também a questão da intoxicação digitálica e de reações adversas que mais raramente também podem ocorrer.
Parabéns Matheus e obrigado!
abçs
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Prática Profissional em Enfermagem
•UCL
Rômulo C Ar
Prática Profissional em Enfermagem
•UNIVERSO
lucas motta
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