André presenciou o momento em que Bernardo desferiu um golpe de faca contra Carlos, ferindo-o gravemente. Procurando prender o agressor, André partiu em sua perseguição, logrando exito em deter a pessoa de Dimas, sósia perfeito de Bernardo, conduzindo-o contra vontade até o distrito policial. A conduta de André amolda-se em exercicio regular de direito putativo ou trata-se de erro sobre o elemento do tipo? Explicar por favor.
Configura-se erro do tipo quando tem essa " Falsa representação da realidade " Diante disso podemos dizer que sem a vontade e sem a conciência não podemos falar em dolo. Existem dois tipos de erro: invencível (escusável, justificável, inevitável) e do tipo vencível (inescusável, injustificável, evitável). Além desses ainda temos os erros do tipo: essencial e acidental, todos previstos nos artigos 20, 73, 74 do CP. Quanto a DISCRIMINANTE PUTATIVA, previsto no artigo 23 do CP. Falando em putatividade, queremos nos referir aquelas situações imaginárias que só existem na mente do agente ( antijuricidade ) Somente o agente acredita, por erro, que aquela situação existe. Previsto também nos artigos 20 e 21 do CP.
Trata- se de exercício regular de direito putativo, visto que, André pensava que estava agindo pautado no artigo 301 do Código de Processo Penal, porém, na verdade ele estava conduzindo outra pessoa presa ao distrito policial. Desse modo, essa excludente de ilicitude só existia na imaginação do mesmo.
Art. 301. Qualquer do povo poderá e as autoridades policiais e seus agentes deverão prender quem quer que seja encontrado em flagrante delito.
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