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As obrigações se extinguem em duas situações: com adimplemento voluntário ou com o surgimento de novas obrigações.
No primeiro se trata do simples pagamento da coisa, ou devolução desta sem dano as partes, voltando ao status quo. Exemplo: obrigação de dar, o comprador entrega o dinheiro acertado e o vendedor entrega a coisa, resolveu-se a obrigação, ou, desfaze-se o negócio sem prejuízo às partes, devolvendo-se carro ao vendedor e dinheiro ao comprador.
Na segunda situação existem alguns casos: novação, que ocorre quando nova prestação dá lugar a prestação
anteriormente contratada; a compensação, quando duas pessoas forem ao mesmo tempo credor e devedor entre si, relativa a duas ou mais prestações distintas, acontecendo o abatimento; a Transação caracterizando por um acordo de vontades que põe fim ou previne litígios, através de concessões mútuas; A confusão, quando se confunde na mesma pessoa as qualidades de credor e devedor; O compromisso, em que as partes se comprometem a celebrar a cláusula arbitral resolvendo o litígio através da arbitragem, uma solução alternativa de conflitos ao Poder Judiciário; e por último, p perdão da dívida, um ato voluntário do credor que pode ser expresso, ou tácito mediante a entrega do título, em que âmbos os casos libera-se o devedor.
As obrigações extinguem-se pelo pagamento espontâneo, quando efetuado por iniciativa do devedor, ou compulsório, quando por intermédio de execução forçada, judicial. Sem pagamento, ocorre a extinção das obrigações pela prescrição, pela impossibilidade de execução, por lei ou pela modificação da natureza da obrigação.
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