Marcolino é empregado numa farmácia e saiu apressadamente para fazer uma
entrega, porque o cliente pediu urgência. No caminho, Marcolino se envolveu num
acidente de trânsito ao atravessar o sinal vermelho. A pessoa que colidiu com Marcolino
ingressou com uma ação de reparação de danos contra ele.
Não, pois não se amolda ao taxativo rol do art. 125, do CPC.
Quanto ao inciso I, resta obviamente descartado. Em relação ao inciso II, temos que o empregador não é obrigado a indenizar o prejuízo do empregado, em ação regressiva, seja por lei ou contrato.
Entretanto, poderá alegar ilegitimidade passiva, indicando o empregador como sujeito passivo da relação jurídica, nos termos dos arts. 932, III, do CC e 337, XI e 339, do CPC:
"Art. 932. São também responsáveis pela reparação civil:
[...]
III - o empregador ou comitente, por seus empregados, serviçais e prepostos, no exercício do trabalho que lhes competir, ou em razão dele;"
"Art. 337. Incumbe ao réu, antes de discutir o mérito, alegar:
[...]
XI - ausência de legitimidade ou de interesse processual;"
"Art. 339. Quando alegar sua ilegitimidade, incumbe ao réu indicar o sujeito passivo da relação jurídica discutida sempre que tiver conhecimento, sob pena de arcar com as despesas processuais e de indenizar o autor pelos prejuízos decorrentes da falta de indicação."
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Direito Civil e Direito Processual Civil
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