Conceito e requisitos.
Evicção é uma perda, que pode ser parcial ou total, de um bem por motivo de decisão judicial ou ato administrativo (art. 447 do Código Civil) que se relacione a causa preexistente ao contrato.
Um exemplo é a venda de um automóvel pela pessoa A a uma pessoa B, sendo que posteriormente se verifica que na verdade o automóvel pertence à uma pessoa C. A pessoa B pode sofrer evicção e ser obrigada por sentença judicial a restituir o automóvel a pessoa C. A pessoa B tem direito a indenização, pela pessoa A, pelo prejuízo sofrido com a evicção.
Na evicção, as partes são:
A) alienante: responde pelos riscos da evicção;
B) evicto: adquirente do bem em evicção;
C) evictor: terceiro que reivindica o bem.
Salvo estipulação em contrário, o evicto tem direito a restituição integral do preço ou quantias pagas além de indenização dos frutos que foi obrigado a restituir; indenização de despesas com contratos e prejuízos relacionados à evicção; e indenização de custas judiciais e honorários do advogado por ele constituído.
São requisitos da evicção:
Cabe ressaltar que, a ignorância do evicto (adquirente) face ao direito do evictor, além de onerosidade do negócio são fundamentais para caracterização de evicção.
Verificada a evicção sobre o bem dado em pagamento, ressurge a obrigação que havia sido extinta com todos os seus acessórios, exceto o fiador que continua liberado, conforme art. 838 doCódigo Civil Brasileiro.
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Cara, de forma simples é um instituto do Direito Civil que e está relacionado ao direito de propriedade. Somente pode ser objeto de alienação (venda) bem que seja legitimamente propriedade do alienante. A evicção consiste na obrigação que o alienante ou cedente tem de indenizar o comprador caso o bem negociado esteja em propriedade de terceiro. Ou seja, esse instituto garante que se alguém vende o que não é seu deve indenizar o adquirente, bem com o legítimo proprietário tem direito de recuperar o imóvel.
A evicção é a restituição de um bem alienado para o adimplemento de um contrato oneroso (troca, venda, permuta, entre outros). O bem alienado em questão é restituído para o seu devido dono, após ele entrar com uma ação alegando e provando que o bem pertence a ele. O evicto, a pessoa que receberia o bem, ou que o recebeu e teve de restituí-lo ao dono, pode entrar com uma ação pedindo para que o alienante restitua o valor equivalente ao bem que sofreu evicção. Bons estudos!
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