Nesse contexto, Malinowski e Radcliffe-Brown foram grandes nomes do funcionalismo e do estrutural-funcionalismo. Em seus trabalhos, eles isolavam uma sociedade para uma análise sincrônica levando em conta a integração funcional de seus elementos.
Em especial, Radcliffe-Brown defende que cabe ao antropólogo observar os comportamentos individuais de integrantes de grupos ou sociedades, comparando estas com as ações realizadas no passado. Além disso, o autor afirma ainda que a estrutura social pode ser apreendida através da observação, em seguida, o antropólogo formula generalizações da forma estrutural sobre a sociedade.
Alfred Reginald Radcliffe-Brown (Birmingham, 17 de janeiro de 1881 — Londres, 24 de outubro de 1955) foi um antropólogo e etnógrafobritânico.
Radcliffe-Brown insere-se na tradição de Durkheim, tendo desenvolvido uma teoria estruturo-funcionalista[1] do social que se opôs ao funcionalismo de Bronislaw Malinowski, nos primeiros tempos da antropologia social britânica.
Embora frequentemente associado ao funcionalismo e considerado como o fundador do funcionalismo estrutural, Radcliffe-Brown negava veementemente que fosse um funcionalista e distinguia o seu conceito do função daquele preconizado por Malinowski,[2] que defendia abertamente o funcionalismo.
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