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Comentarios sobre o art. 37 da CF , incisos : I° , VIII , XI, XXI 1° R §4° ???????

Me ajudem ??

💡 2 Respostas

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Muryllo Monteiro

"O artigo 37 da Constituição Federal de 1988, elenca os princípios inerentes à Administração Pública, que são: legalidade, impessoalidade, moralidade, publicidade e eficiência. A função desses princípios é a de dar unidade e coerência ao Direito Administrativo, controlando as atividades administrativas de todos os entes que integram a federação brasileira (União, Estados, Distrito Federal e Municípios)".

Olhe esse Link: http://www.direitonet.com.br/artigos/exibir/2636/Poderes-basilares-da-Administracao-Publica-Artigo-37-da-Constituicao-Federal

 

Tenho certeza que poderá esclarecer todas as suas dúvidas.

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Lázaro Barbosa

I - os cargos, empregos e funções públicas são acessíveis aos brasileiros que preencham os requisitos estabelecidos em lei,
assim como aos estrangeiros, na forma da lei;
"Não é admissível, por ato administrativo, restringir, em razão da idade, inscrição em concurso para cargo público." (SÚM. 14)
"O limite de idade para a inscrição em concurso público só se legitima em face do art. 7º, XXX, da Constituição, quando
possa ser justificado pela natureza das atribuições do cargo a ser preenchido." (SÚM. 683)
"Só por lei se pode sujeitar a exame psicotécnico a habilitação de candidato a cargo público." (SÚM. 686)
“Se a lei exige, para a investidura no cargo público, o exame psicotécnico, não pode o Judiciário dispensá-lo ou considerar o
candidato aprovado nele, sob pena de ofensa ao art. 37, I, da Constituição.” (AI 422.463-AgR, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ
19/09/03)
“Exame psicotécnico como condição para ingresso no serviço público: Agente da Polícia Federal: se é a lei que o exige, não
pode ser dispensado, sob pena de ofensa à Constituição, art. 37, I.” (RE 294.633-AgR, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 22/11/02)
"O acórdão recorrido, em última análise, decidiu que a avaliação do candidato, em exame psicotécnico, com base em
critérios subjetivos, sem um grau mínimo de objetividade, ou em critérios não revelados, é ilegítimo por não permitir o acesso
ao Poder Judiciário para a verificação de eventual lesão de direito individual pelo uso desses critérios. Ora, esta Corte, em
casos análogos, tem entendido que o exame psicoténico ofende o disposto nos artigos 5º, XXXV, e 37, caput e incisos I e II,
da Constituição Federal. Dessa orientação não divergiu o acórdão recorrido." (RE 243.926, Rel. Min. Moreira Alves, DJ
10/08/00). No mesmo sentido: AI 265.933-AgR.
“Prova de aptidão física: decisão que não negou a necessidade do exame de esforço físico para o concurso em causa, mas
considerou exagerado o critério adotado pela administração para conferir a tal prova, sem base legal e científica, o caráter
eliminatório: inexistência de afronta ao art. 37, I, da Constituição (...).” (RE 344.833, Rel. Min. Sepúlveda Pertence, DJ
27/06/03)
“Criação de quadro suplementar de Assistente Jurídico com investidura permanente, independentemente de concurso
público, em função diversa da primitivamente exercida e com remuneração correspondente a cargo de carreira. Relevo da
argüição de inconstitucionalidade material, fundada no art. 37, I, da Constituição.” (ADI 2.113-MC, Rel. Min. Ellen Gracie, DJ
27/06/03)
file:///K|/STF%20-%20CF.htm (156 of 574)17/08/2005 13:02:40
STF - Constituição
"Lei orgânica do DF que veda limite de idade para ingresso na administração pública. Caracterizada ofensa aos arts. 37, I e
61 § 1º II, c da CF, iniciativa do chefe do Poder Executivo em razão da matéria — regime jurídico e provimento de cargos de
servidores públicos. Exercício do poder derivado do Município, Estado ou DF. Caracterizado o conflito entre a lei e a CF,
ocorrência de vício formal." (ADI 1.165, Rel. Min. Nelson Jobim, DJ 14/06/02)
"Pode a lei, desde que o faça de modo razoável, estabelecer limites mínimo e máximo de idade para ingresso em funções,
emprego e cargos públicos. Interpretação harmônica dos artigos 7º, XXX, 37, I, 39, § 2º. O limite de idade, no caso, para
inscrição em concurso público e ingresso na carreira do Ministério Público do Estado de Mato Grosso — vinte e cinco anos e
quarenta e cinco anos — é razoável, portanto não ofensivo à Constituição, art. 7º XXX, ex vi do art. 39, § 2º. III. Precedentes
do STF: RMS 21.033/DF, RTJ 135/958; RMS 21.046; RE 156.404/BA; RE 157.863/DF; RE 136.237/AC; RE 146.934/PR; RE
156.972/PA." (RE 184.635, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 04/05/01)
"A habilitação legal para o exercício do cargo deve ser exigida no momento da posse. No caso, a recorrente, aprovada em
primeiro lugar no concurso público, somente não possuía a plena habilitação, no momento do encerramento das inscrições,
tendo em vista a situação de fato ocorrida no âmbito da Universidade, habilitação plena obtida, entretanto, no correr do
concurso: diploma e registro no Conselho Regional. Atendimento, destarte, do requisito inscrito em lei, no caso. CF, artigo 37,
I." (RE 184.425, Rel. Min. Carlos Velloso, DJ 12/06/98)
"Tribunal de Contas: aposentadoria de servidores de sua secretaria: anulação admissível — antes da submissão do ato ao
julgamento de legalidade do próprio Tribunal (CF, art. 71, III) —, conforme a Súmula 473, que é corolário do princípio
constitucional da legalidade da administração (CF, art. 37), violado, no caso, a pretexto de salvaguarda de direitos adquiridos,
obviamente inoponíveis à desconstituição, pela administração mesma, de seus atos ilegais." (RE 163.301, Rel. Min.
Sepúlveda Pertence, DJ 28/11/97)
"O ato municipal, retificando o ato de aposentação do impetrante, ora recorrente, reduziu seus proventos aos limites legais,
cumprindo, assim, o princípio constitucional da legalidade (art. 37, caput, da CF)." (RE 185.255, Rel. Min. Sydney Sanches, DJ
19/09/97)
"Em linha de princípio, impende entender que a Constituição reserva a lei estipular requisitos e condições ao provimento de
cargos públicos, por via de concurso, também no que concerne a qualificações profissionais e inclusive idade. As restrições
da lei à admissão ao concurso para provimento de cargos ou ao exercício de ofício, decerto, não podem constituir obstáculo
desarrazoado à aplicação dos princípios da acessibilidade de todos aos cargos públicos ou da liberdade para o exercício de
ofício ou profissão. Em juízo cautelar, não se tem, no caso, desde logo, como desarrazoada a norma de lei complementar
que prevê o interstício de dois anos, a partir do término do curso jurídico, para o bacharel em direito concorrer ao provimento
de cargo do Ministério Público da União." (ADI 1.040-MC, Rel. Min. Néri da Silveira, DJ 17/03/95)

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