Para a doutrina majoritária, quais os elementos essenciais do Estado Moderno? Discorra sucintamente sobre eles.
Os elementos essenciais para qualquer Estado, independente de sua época, são três, sendo dois características objetivas e um subjetiva, são eles: povo (elemento humano), território (elemento físico) e soberania (elemento subjetivo). Na teoria, esses fundamentos são, primordialmente, os mais importantes e deles partem inúmeras ramificações que caracterizam os diferentes tipos de Estados existentes.
De forma simplificada, o Estado é uma criação humana destinada a manter a coexistência pacífica dos indivíduos, a ordem social, de forma que os seres humanos consigam se desenvolver, e proporcionar o bem estar a toda sociedade.
É o Estado o responsável por dar força de imposição ao Direito, pois é ele que detém o papel exclusivo de aplicar as penalidades previstas pela Ordem Jurídica.
Assim o Estado pode ser definido como o exercício de um poder político, administrativo e jurídico, exercido dentro de um determinado território, e imposto para aqueles indivíduos que ali habitam.
Os elementos que caracterizam o Estado são:
- População: entende-se pela reunião de indivíduos num determinado local, submetidos a um poder central. O Estado vai controlar essas pessoas, visando, através do Direito, o bem comum. A população pode ser classificada como nação, quando os indivíduos que habitam o mesmo território possuem como elementos comuns a cultura, língua, a religião e sentem que há, entre eles, uma identidade; ou como povo, quando há reunião de indivíduos num território e que apesar de se submeterem ao poder de um Estado, possuem nacionalidades, cultura, etnias e religiões diferentes.
- Território: espaço geográfico onde reside determinada população. É limite de atuação dos poderes do Estado. Vale dizer que não poderá haver dois Estados exercendo seu poder num único território, e os indivíduos que se encontram num determinado território estão obrigados a se submeterem.
- Soberania: é o exercício do poder do Estado, internamente e externamente. O Estado, dessa forma, deverá ter ampla liberdade para controlar seus recursos, decidir os rumos políticos, econômicos e sociais internamente e não depender de nenhum outro Estado ou órgão internacional. A essa autodeterminação do Estado dá-se o nome de soberania.
a doutrina majoritária entende que a finalidade é um elemento do Estado. E, na verdade, ressalta-se que a soberania nacional está em declínio. O capital, que modernamente é liquido, não obedece fronteiras, os limites geográficos hoje perderam sentido, pois o mundo está globalizado. Aumenta-se a produção legislativa internacional. Cada dia mais se fala em cross constitucionalismo e transconstitucionalismo. Inegalmente a soberania é elemento do Estado, mas está mitigada.
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Ciência Política e Teoria Geral do Estado
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Ciência Política e Teoria Geral do Estado
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Teoria Geral do Estado e Teoria da Constituição
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