Galerinha, a doutrina pontua que, em respeito ao princípio da soberania dos veredictos, a decisão auferida pelo Tribunal do Júri não será objeto de modificação pelo juiz togado. Mas quando assim pensammos a respeito do recurso, o Tribunal que o analisar, se assim for o caso, também não modificará, mas, expedirá a nulidade do Júri.
Portanto, seria não a soberania dos veredictos, mas puramente a supremacia dos veredictos, pois do mesmo não decorre qualquer que seja a modificação.
Olá Lyra, fico muito grato por sua pontuação...reconheço sua primeira colocação, não há quem o defenda ainda, pois, está é uma defesa própria, ou seja, esta é a primeira vez que apresento publicamente.
Quanto a terminologia, supremacia faz referência sim a algo absoluto, perfazendo assim algo próximo ao que de fato ocorre, na qual, a decisão aplicada pelo plenário do júri não o será outro por recurso, mas será diverso, ou seja, será em essência um novo e não uma reforma. Portanto, não há existente a soberania do veredicto, mas a pura supremacia, premissa essa introduzida na integralidade do fato em si; já, quanto a sobrenia, essa o pode sofrer por modificações, mesmo que minúsculas ou ínfimas.
Quanto a anulabilidade do plenário decisório do júri, reafirma ser supremo, pois, nem mesmo os atos detidos anteriormente serão proveitosos, assim sendo, haverá necessidade do auferimento de todos os atos por sua formação. Se, houvesse qualquer possibilidade de aproveitamento dos atos ou de algum ato, não poderíamos de fato falar em supremacia, mas em soberania, mas como este não o é, detemos da supremacia do veredicto e não soberania.
nunca vi alguém defender a supremacia dos verdictos. mas entendo que supremo é algo absoluto. Ora, se um tribunal pode analisar o mérito do veredicto, dizendo que a decisão é contrária a prova dos autos (art 593, III, d) e, neste caso, anula-lo e designar outro julgamento, não podemos falar que a decisão dos jurados é absoluta. concorda?
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