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Vícios redibitórios quanto à solidez e segurança que atraem o prazo de garantia regulado pelo artigo 618 do CC

A respeito de empreitadas para construção civil não reguladas pelo Código de Defesa do Consumidor, como a doutrina distingue meros vícios redibitórios regulados pelos artigos 441 a 446 do Código Civil dos problemas quanto à solidez e segurança que atraem o prazo de garantia de 5 (cinco) anos regulado pelo artigo 618 do Código Civil?

💡 2 Respostas

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Maria Caroline da Silva

Vicios redibitórios são falhas ou defeitos ocultos existentes na coisa alienada, pelo código do consumidor, vicio seria um defeito que cause perigo a saúde do comprador = DANO. Os seus requisitos são: Oculto, grave e tempo (Art. 441 CC).

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Bruno Ferreira Barbosa

De acordo com a doutrina, o vício redibitório resulta da existência de vícios ou defeitos ocultos da coisa, cuja venda se procede, existentes ao tempo da aquisição, e que a tornam imprestável, ou imprópria ao seu uso, ou destino, diminuindo, por isso, o seu justo valor. Vícios redibitórios e vícios ocultos, pois, têm a mesma significação. A existência de vícios redibitórios justifica a ação do comprador para que obtenha abatimento no preço, ou a rescisão do contrato. É a ação que recebe o nome de redibitória. Para que, porém, se autorize o comprador, ou a adquirente, a intentar a ação redibitória contra o vendedor, ou alienante, a fim de que responda este pelos vícios ocultos evidenciados, é necessário: a) que estes vícios, ou defeitos, sendo inerentes à substância e qualidade das coisas vendidas, não sejam conhecidos pelo comprador, ou adquirente; b) que tornem a coisa imprópria ao uso do seu destino, ou lhe diminua o uso, ou valor, de tal forma que não a teria adquirido o comprador, ou não teria dado por ela o preço combinado, se os conhecesse; c) que sejam existentes no momento do ajuste, ou contrato, ainda que em germe. A visibilidade do vício, pois, não autoriza a ação, desde que, se visível, é patente, e não oculto, de modo a não autorizar a alegação de desconhecimento. Por outro lado, se o vício, se gera posteriormente, depois que, concluído o contrato, é promovida a entrega da coisa, ao vendedor não cabe qualquer responsabilidade pelo estrago, depreciação ou impropriedade dela.

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