Comparacao entre os processos de resposta à lesão dos tecidos ósseo e cartilaginoso.

Tanto o tecido cartilaginoso quanto o tecido ósseo são subdivisões do Tecido Conjuntivo, que tem como principal função unir e sustentar órgãos do corpo.

O tecido cartilaginoso forma a cartilagem como a orelha, nariz, traquéia e está presente nas articulações da maioria dos ossos é um tecido resistente e flexível. 

O tecido ósseo forma os ossos e tem rigidez devido a impregnação de sais de cálcio na substância intercelular. 

Então: Eles são subdivisões do Tecido conjuntivo e ajudam na sustentação de órgãos. o tecido cartilaginoso é resistente e flexível já o tecido ósseo é resistente e rígido (duro).

O potencial regenerativo dos defeitos da cartilagem articular (CA) é limitado e depende do tamanho do defeito, das condições biomecânicas e da idade. Os eventos iniciais após a sobrecarga podem ser preditivos de degeneração da cartilagem a longo prazo. Portanto, o presente objetivo é investigar a resposta temporal da cartilagem à sobrecarga nos níveis de célula, matriz e tecido durante o primeiro período após a sobrecarga mecânica.

O osso, apesar de sua aparência relativamente inerte, é um tecido que é capaz de se adaptar ao seu ambiente. A lei de Wolff, descreve a capacidade do osso de mudar de estrutura dependendo das forças mecânicas aplicadas a ele. O modelo do mecanostato estendeu este princípio e sugeriu que a quantidade de tensão que um osso detecta depende da força do osso e da quantidade de força muscular aplicada ao osso.

Acredita-se que a deformação da matriz óssea por carga mecânica resulte em fluxo de fluido intersticial dentro do sistema lacunar-canalicular, que pode ativar mecanossensores de osteócitos, levando a alterações na expressão gênica de osteócitos e, finalmente, aumento da formação óssea e diminuição da reabsorção óssea. Os osteócitos são um componente chave nesse processo, pelo qual os osteócitos apoptóticos em uma área de microdanos promovem a remodelação direcionada do osso danificado. Se ocorrerem fraturas, o reparo da fratura pode ser dividido em dois tipos: cicatrização primária e secundária.

O reparo de fratura secundária é o mais comum e é um processo de múltiplos estágios que consiste na formação de hematomas e inflamação aguda, formação de calos e, finalmente, remodelação, onde o osso pode retornar à sua forma original. levando a alterações na expressão do gene dos osteócitos e, finalmente, aumento da formação óssea e diminuição da reabsorção óssea.