Pelo menos dois fatores tornam os alvéolos estáveis: surfactantes e a interdependência entre os alvéolos.
O surfactante diminui a retração elástica causada pela tensão superficial levando à um aumento da complacência dos pulmões.
Um segundo fator envolvido na estabilização dos alvéolos é sua interdependência mecânica. Os alvéolos não estão pendurados nas vias aéreas como "cachos de uva" e também não são esferas. Eles são polígonos mecanicamente interdependentes com paredes achatadas compartilhadas pelos alvéolos adjacentes. Os alvéolos são em geral mantidos abertos pela tração exercida pela parede torácica sobre a superfície externa dos pulmões. Se um alvéolo estivesse começando a colapsar, ocorreria um aumento do estresse sobre as paredes dos alvéolos adjacentes, o que tenderia a mantê-lo aberto. Esse processo seria contrário à tendência de colapso espontâneo de alvéolos isolados com falta de surfactante pulmonar. Inversamente, se toda uma subdivisão do pulmão colapsar, logo após o primeiro alvéolo ser reinsuflado, ele ajuda a tracionar os outros alvéolos devido à interdependência mecânica entre eles.
Assim, de forma resumida:
Os fatores que contribuem para a manutenção da estabilidade alveolar são surfactantes e a interdependência entre os alvéolos. Isso porque o surfactante diminui a retração elástica causada pela tensão superficial e a interdependência mecânica ajuda a tracionar os outros alvéolos, impedindo a o colapso do pulmão.
Fonte: Tratado de Fisiologia Médica de Guyton & Hall – 11a Edição 2009 - John E. Hall
A presença da quantidade adequada de surfactante
Intoxicação por O2: pode levar ao colapso alveolar
tensão superficial do alvéolo: quanto menor o alvéolo, maior tendência ao colapso
Pelo menos dois fatores tornam os alvéolos estáveis: surfactantes e a interdependência entre os alvéolos.
O surfactante diminui a retração elástica causada pela tensão superficial levando à um aumento da complacência dos pulmões.
Um segundo fator envolvido na estabilização dos alvéolos é sua interdependência mecânica. Os alvéolos não estão pendurados nas vias aéreas como "cachos de uva" e também não são esferas. Eles são polígonos mecanicamente interdependentes com paredes achatadas compartilhadas pelos alvéolos adjacentes. Os alvéolos são em geral mantidos abertos pela tração exercida pela parede torácica sobre a superfície externa dos pulmões. Se um alvéolo estivesse começando a colapsar, ocorreria um aumento do estresse sobre as paredes dos alvéolos adjacentes, o que tenderia a mantê-lo aberto. Esse processo seria contrário à tendência de colapso espontâneo de alvéolos isolados com falta de surfactante pulmonar. Inversamente, se toda uma subdivisão do pulmão colapsar, logo após o primeiro alvéolo ser reinsuflado, ele ajuda a tracionar os outros alvéolos devido à interdependência mecânica entre eles.
Assim, de forma resumida:
Os fatores que contribuem para a manutenção da estabilidade alveolar são surfactantes e a interdependência entre os alvéolos. Isso porque o surfactante diminui a retração elástica causada pela tensão superficial e a interdependência mecânica ajuda a tracionar os outros alvéolos, impedindo a o colapso do pulmão.
Fonte: Tratado de Fisiologia Médica de Guyton & Hall – 11a Edição 2009 - John E. Hall
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Histologia e Fisiologia
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