Não. Apesar de ser bastante estimulada pelo Novo CPC, inclusive constituindo norma fundamental do direito processual civil, que determina a busca de solução pacífica dos conflitos, temos exceções.
É que o próprio CPC informa que casos há que não admitem autocomposição (art. 334, §4º, II, do CPC):
"Art. 334. [...]
§ 4º A audiência não será realizada:
[...]
II - quando não se admitir a autocomposição."
Entretanto, o CPC não expôs quais são as questões que não admitem autocomposição.
Assim, temos, doutrinariamente, que os direitos indisponíveis não admitem composição (são direitos da personalidade, direitos fundamentais, etc. que não possuem caráter meramente econômico).
Não, tem circunstâncias que não permitem autocomposição. Essas circunstâncias são separadas em dois blocos: 1) no bloco da indisponibilidade objetiva, que é o bloco onde a autocomposição não é permitida por conta da materia que está em conflito (direitos de personalidade, matéria penal, direito de família etc.); 2) e no bloco da indisponibilidade subjetiva que é quando alguma condição especial da pessoa impede a disposição de seis direitos e interesses (incapazes e pessoas jurídicas de interesse público [art. 41, I, II, III, IV, V, CC/02])
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