As linhas de clivagem foram descobertas por LANGER (1861), onde ele perfurou a pele de um cadáver em diversos sentidos utilizando uma ferramenta com ponta circular e observou que estas se apresentavam em cortes elipsoidais, demonstrando existir direcionamentos com menor flexibilidade no tecido cutâneo. Possuem direcionamento semelhante às fibras de colágeno encontradas na nossa derme e conforme ocorre o envelhecimento ou demais fatores intrínsecos ou extrínsecos ocorre perda da resistência tecidual com o surgimento de rugas que também se dispõem na mesma direção destas linhas. O sentido das linhas de clivagem deve ser respeitado para um melhor resultado no tratamento escolhido, mas grande parte dos profissionais desconhecem a existência e a importância destas linhas para a potencialização dos resultados. Podemos tomar como exemplo a endermologia ou demais tratamentos que objetivam exercer vácuo ou tração tecidual, obedecendo os limites de elasticidade dentro da propriedade viscoelástica da pele e respeitando o sentido das Linhas de Clivagem encontradas na região a ser trabalhada, ocorrerá uma reorganização do colágeno e melhora do aspecto cutâneo.
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