Conceitua-se Ordenamento Jurídico todo o conjunto de leis de um estado, que reúne constituição, leis, emendas, decretos, resoluções, medidas provisórias, entre outros. Em todo ordenamento encontramos dois tipo de normas: as de conduta - que prescrevem como a conduta deve ser - e as normas de estrutura (ou de competência) - que estabelecem as condições e os procedimentos através dos quais emanam normas de conduta válidas. Não é possível um ordenamento jurídico com apenas uma única regra de conduta pelo fato de ser inconcebível que um ordenamento regule todas as ações possíveis com uma única modalidade normativa.
Referência:
Ordenamento jurídico é o conjunto de todas as normas existentes em um estado.
Tal sistema tem normas de diferentes hierarquias, sendo a Constituição Federal a norma hierarquicamente superior a todas as outras.
As normas de tal ordenamento, segundo Bobbio, podem ser de três tipos: as que permitem determinada conduta (permissivas) , as que proíbem (proibitivas) e as que obrigam determinada conduta (imperativa), donde conclui pela impossibilidade fática de existência de um ordenamento jurídico composto por uma norma apenas.
Ainda de acordo com Bobbio, três são as características fundamentais do ordenamento jurídico: unidade, a coerência e a completude.
Por completo, entendemos o ordenamento jurídico tem uma norma para regular qualquer caso. Uma vez que a falta de uma norma se chama geralmente “lacuna”, a completude seria exatamente a falta de lacunas.
A coerência significa a exclusão de toda a situação na qual pertençam ao sistema ambas as normas que se contradizem.
A unidade é alcançada através da chamada “norma fundamental”, ou seja, aquela suprema, que não depende de nenhuma norma superior, e sobre a qual repousa toda a unidade do ordenamento.
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