. PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Passemos agora a tecer linhas de pensamento acerca do instituto Instrumento posto à disposição da Administração Pública para a concretização da função Administrativa. É por meio destes poderes que concretiza-se a função Administrativa (dever de quem não é dono, ou seja, é dever do Administrador público, ao agente público de modo geral).
Existe para realizar o interesse público, de caráter indisponível. Quando o Administrador público se omite deste dever poder, este ato será ilegal (ex: agente público se envolve em um acidente e perito faz vistas grossas quanto às irregularidades do acidente).
Estamos diante de omissão específica, que sempre será ilegal, ou seja, lei manda a Administração Pública julgar recurso em 30 dias e ela não julga, sendo uma omissão, especificamente. Sempreserá desafiado por Mandado de Segurança, por ferir direito líquido e certo de particular.
1.1. PODER NORMATIVO
Emanam normas, ou seja, atos com efeitos gerais e abstratos. Miguel Reale divide Atos Normativos em Originários e Derivados.
Originários: emanam de órgão estatal em virtude de competência própria, outorgada diretamente pela CONSTITUIÇÃO, para edição de regras instituidoras de direito novo, são atos emanados do Poder Legislativo.
Derivados: é o regulamento.
O Poder Regulamentar, grosso modo é o poder do Chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua fiel execução.
Regulamento Executivo: complementa a lei, contém normas para “fiel execução da lei”. Ele não pode estabelecer normas que vão contra a lei, ou que estejam acima da lei. Não poderá inovar no mundo jurídico, não podendo criar direitos, obrigações, proibições, medidas punitivas. Tem que se limitar a estabelecer normas sobre a forma como a lei vai ser cumprida pela Administração.
Regulamento Autônomo: inova na ordem jurídica, porque estabelece normas sobre matérias não disciplinadas em lei. Ele não complementa nem desenvolve nenhuma lei prévia.
Regulamentos jurídicos ou Normativos: estabelecem normas sobre relações de supremacia geral, ou seja, aquelas relações que ligam todos os cidadãos ao Estado, tal como ocorre com as normas inseridas no Poder de Polícia, limitadoras dos direitos individuais em benefício do Interesse Público.
Regulamentos Administrativos ou de organização: contêm normas sobre a organização Administrativa ou sobre as relações entre os particulares que estejam em situação de submissão especial ao Estado, decorrente de um título jurídico especial, como um contrato, uma concessão de serviço público, a outorga de auxílios ou subvenções, a nomeação de servidor público, a convocação para o serviço militar, a internação em hospital público.
Nos casos de regulamentos Administrativos ou de organização, a discricionariedade Administrativa no estabelecimento de normas é maior porque a situação de sujeição do cidadão é especial, presa a um título jurídico emitido pela própria Administração, dizendo respeito à própria organização Administrativa ou forma de prestação do serviço. Em consequência, os regulamentos jurídicos são necessariamente complementares à lei, enquanto os regulamentos Administrativos podem ser baixados com maior
. PODERES DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA
Passemos agora a tecer linhas de pensamento acerca do instituto Instrumento posto à disposição da Administração Pública para a concretização da função Administrativa. É por meio destes poderes que concretiza-se a função Administrativa (dever de quem não é dono, ou seja, é dever do Administrador público, ao agente público de modo geral).
Existe para realizar o interesse público, de caráter indisponível. Quando o Administrador público se omite deste dever poder, este ato será ilegal (ex: agente público se envolve em um acidente e perito faz vistas grossas quanto às irregularidades do acidente).
Estamos diante de omissão específica, que sempre será ilegal, ou seja, lei manda a Administração Pública julgar recurso em 30 dias e ela não julga, sendo uma omissão, especificamente. Sempreserá desafiado por Mandado de Segurança, por ferir direito líquido e certo de particular.
1.1. PODER NORMATIVO
Emanam normas, ou seja, atos com efeitos gerais e abstratos. Miguel Reale divide Atos Normativos em Originários e Derivados.
Originários: emanam de órgão estatal em virtude de competência própria, outorgada diretamente pela CONSTITUIÇÃO, para edição de regras instituidoras de direito novo, são atos emanados do Poder Legislativo.
Derivados: é o regulamento.
O Poder Regulamentar, grosso modo é o poder do Chefe do Poder Executivo da União, dos Estados e dos Municípios, de editar normas complementares à lei, para sua fiel execução.
Regulamento Executivo: complementa a lei, contém normas para “fiel execução da lei”. Ele não pode estabelecer normas que vão contra a lei, ou que estejam acima da lei. Não poderá inovar no mundo jurídico, não podendo criar direitos, obrigações, proibições, medidas punitivas. Tem que se limitar a estabelecer normas sobre a forma como a lei vai ser cumprida pela Administração.
Regulamento Autônomo: inova na ordem jurídica, porque estabelece normas sobre matérias não disciplinadas em lei. Ele não complementa nem desenvolve nenhuma lei prévia.
Regulamentos jurídicos ou Normativos: estabelecem normas sobre relações de supremacia geral, ou seja, aquelas relações que ligam todos os cidadãos ao Estado, tal como ocorre com as normas inseridas no Poder de Polícia, limitadoras dos direitos individuais em benefício do Interesse Público.
Regulamentos Administrativos ou de organização: contêm normas sobre a organização Administrativa ou sobre as relações entre os particulares que estejam em situação de submissão especial ao Estado, decorrente de um título jurídico especial, como um contrato, uma concessão de serviço público, a outorga de auxílios ou subvenções, a nomeação de servidor público, a convocação para o serviço militar, a internação em hospital público.
Nos casos de regulamentos Administrativos ou de organização, a discricionariedade Administrativa no estabelecimento de normas é maior porque a situação de sujeição do cidadão é especial, presa a um título jurídico emitido pela própria Administração, dizendo respeito à própria organização Administrativa ou forma de prestação do serviço. Em consequência, os regulamentos jurídicos são necessariamente complementares à lei, enquanto os regulamentos Administrativos podem ser baixados com maior
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https://fivanceiro.jusbrasil.com.br/artigos/321462191/principios-ato-administrativo-e-poder-da-administracao-publica
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