As primeiras décadas após a chegada dos europeus ao Brasil ficaram marcadas por avanços e recuos administrativos da administração portuguesa. Boa parte da aparente crise administrativa foi fruto das rápidas transformações econômicas sofridas por Portugal nos últimos anos do século XV e primeiros do século XVI.
Sobre a administração portuguesa nesta fase é possível afirmar que:
Assim que chegaram no Brasil, os portugueses não tinham tanto interesse em colonizar as novas terras devido ao fato de o comércio de especiarias com o oriente ainda ser muito lucrativo. Entretanto, passados cerca de 30 anos, com a diminuição dos lucros provinientes desse comércio, os portugueses passaram a olhar pro novo mundo com olhos diferentes, passando, assim, a tomar atitudes colonizadoras, tais como a implantação de um sistema de administração: as capitanias hereditárias. Vale ressaltar que as capitanias hereditárias já haviam sido aplicadas em outras colônias portuguesas e haviam dado certo, no entanto, na América portuguesa fracassaram. Esse fracasso ocorreu principalmente porque os capitães donatários deviam sustentar suas respectivas capitanias com dinheiro do seu próprio bolso e muitos deles faliram. Daí, a solução encontrada pelos portugueses, foi a criação dos Governos-gerais, que basicamente eram uma extensão de Portugal nas capitanias, servindo pra auxiliar a administração, não substituindo-a.
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