O Direito Constitucional, em uma linguagem nada formal, "é o top". Pois os demais ramos do direito, ao criarem uma lei, por exemplo, se não estiver em consonância com nossa constituição, automaticamente é revogada, é insconstitucional, essa revogação pode ser de forma tácita mesmo.
Segundo a doutrina dominante, a Constituição é dotada de força normativa. Tal força é espraiada sobre todo o ordenamento jurídico, e todos os atos estatais que com ela contrastem expõem-se à censura jurídica do Poder Judiciário.
Segundo Kelsen, o direito de um Estado é todo hierarquizado, no qual a Constituição é a norma superior. Em conseqüência, todas as outras normas lhe devem obediência.
Desta forma, os outros ramos do direito devem ser vistos através do filtro do direito constitucional. A constituição, portadora de uma hierarquia de valores, deve ser observada por todo ordenamento jurídico.
Neste sentido, o Direito Civil, por exemplo, não deve encontrar seu único fundamento no Código Civil e na legislação ordinária, mas também na Constituição. O interprete deve ler as normas infraconstitucionais levando em conta os valores trazidos pelo direito constitucional.
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