As funções psicologicas superiores se referem às finções tipicamente humanas, que caracterizam o processo de hominização. De acordo com Vygotsky (2002) existem dois tipos de funções psicológicas: as elementares: de dimensão biológica (marcada pela intelingência prática), marcadas pelo imediatismo que pressupõe uma reação direta à situação problema defrontada pelo organismo, determinadas pela estimulação ambiental, e definidas por meio da percepção, ― e as funções psicológicas superiores: caracterizadas pela presença mediadora do signo que, tendo uma orientação interna, ou seja, dirige-se para o próprio indivíduo, têm como característica importante a ação reversa, isto é ele, o signo, age sobre o indivíduo e não sobre o ambiente (marcada pela inteligência simbólica conceitual).
No desenvolvimento das funções psíquicas superiores, é possível indentificar dois grupos de fenômenos: "Trata-se, em primeiro lugar, de processos de domínio dos meios externos do desenvolvimento cultural e do pensamento: a linguagem, a escrita, o cálculo, o desenho; e, em segundo, dos processos de desenvolvimento das funções psíquicas superiores especiais, não limitadas nem determinadas com exatidão, que na psicologia tradicional denominam-se atenção voluntária, memória lógica, formação de conceitos, etc. Tanto uns como outros, tomados em conjunto, formam o que qualificamos convencionalmente como processos de desenvolvimento das formas superiores de conduta da criança" (VYGOTSKI, 2002, p. 29).
Podemos encontrar exemplos de inteligência prática tanto nos homens quanto nos animais, como por exemplo, nos macacos. Estes são capazes de utilizar instrumentos para alcançar seus objetivos e resolver problemas. Porém, só o home é capaz de conceituar, categorizar e classificar através da representação simbólica, podendo transmitir aos outros da sua espécie aquilo que aprendeu e ter consciência de suas ações, refletindo aobre elas.
São funções psicológicas superiores: atenção voluntária, percepção, a memória, formação de conceitos, e pensamento.
Vygotsky, L. S. A formação social da mente. 6.ed. São Paulo: Martins Fontes, 2002.
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