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Quais os atos do Administrador público que não são vinculados à norma?

💡 2 Respostas

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Gardel Dias

Sobre os atos do agente público existem alguns iitens necessario na validação desse atos:

Competencia;

Finalidade;

Forma -  

Todos vinculados;

No caso do requisito "MOTIVO" - consta de duas divisões: Obrigatória - ato vinculado - pode estar previsto em lei (autoridade só pode praticar o ato caso ocorra a situação prevista); Facultativa - ato discricionário - ou não estar previsto em lei (a autoridade tem a liberdade de escolher o motivo em vista do qual editará o ato). O não vinculo está direcionado apenas quanto ao requisito "MOTIVO" do ato do agente Adm. sendo Discricionario.

O requisito "OBJETO" -  mesma situação do "MOTIVO" - existência de duas situações:  VINCULADO ou DISCRICIONÁRIO

 

Fonte: http://www.tudosobreconcursos.com/materiais/direito-administrativo/requisitos-do-ato-administrativo 

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Especialistas PD

Primeiramente, deve-se ressaltar que todo ato administrativo deve respeitar a lei, não podendo inovar.

Nesse sentido, Marcelo Alexandrino e Vicente Paulo ensinam que: “Essa é a principal diferença entre o princípio da legalidade para os particulares e para a Administração. Aqueles podem fazer tudo o que a lei não proíba; esta só pode fazer o que a lei determine ou autorize. Inexistindo previsão legal, não há possibilidade de atuação administrativa. O princípio da legalidade administrativa tem, portanto, para a administração publica, um conteúdo muito mais restritivo do que a legalidade geral aplicável à conduta dos particulares (CF, art. 5º, II). Por outro lado, para o administrado, o princípio da legalidade administrativa representa uma garantia constitucional, exatamente porque lhe assegura que a atuação da administração estará limitada ao que dispuser a lei.” (Direito Administrativo Descomplicado. 21ª ed. pg. 188)

Alguns atos, todavia, conferem ao administrador público maior liberdade de atuação. São os chamados atos discricionários. Segundo Maria Sylvia di Pietro, “a atuação é discricionária quando a administração, diante do caso concreto, tem a possibilidade de apreciá-lo segundo critérios de oportunidade e conveniência e escolher uma dentre duas ou mais soluções, todas válidas para o direito.” (Direito Administrativo. 21ª ed.).

O atos discricionário não se confunde com o vinculado que, conforme Hely Lopes Meirelles, “é aquele que estabelece único comportamento possível a ser tomado pelo administrador diante de casos concretos, sem nenhuma liberdade para juízo de conveniência e oportunidade” (Direito Administrativo Brasileiro. 29ª ed.).

Diante do exposto, percebe-se que o ato administrativo discricionário, embora não inove no ordenamento e deva obediência à lei, atribui maior margem de atuação ao administrador.

 

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