A energia para a contração muscular vem das moléculas de ATP (adenosina trifosfato) produzidas durante a respiração celular. Estas moléculas atuam na ligação de miosina à actina, ocasionando a contração muscular. Mas não é o ATP a principal reserva energética das células musculares.
É a fosfocreatina que nada mais é que grupos de fosfatos, ricos em energia, que são transferidos da fosfocreatina para o ADP (adenosina difosfato), que se transforma em ATP. No caso de trabalho muscular intenso, as células musculares repõem seus estoques de ATP e de fosfocreatina, intensificando a respiração celular, utilizando o glicogênio como combustível.
O ATP atua tanto na ligação da miosina à actina quanto em sua separação, que ocorre durante o relaxamento muscular. Quando falta ATP, a miosina mantém-se unida à actina, causando enrijecimento muscular. É o que acontece após a morte, produzindo-se o estado de rigidez cadavérica (rigor mortis).
O ATP é um composto responsável, de modo geral, pela regulação da contração muscular.
A contração muscular ocorre, a princípio, pela ligação da miosina à actina (e o relaxamento muscular pela sua separação).
O ATP então, atua tanto na ligação da miosina à actina (ou seja, na contração muscular) como também na separação destes compostos (relaxamento). Além disso, o ATP fornece energia para que ocorra a contração muscular, embora não seja a principal reserva energética das células musculares.
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Fisiologia I
•Universidade de Vassouras
Compartilhar