O indivíduo não se identificando com a sociedade, não irá cumprir as normas estabelecidas. Logo, irá praticar anomias, atitudes que não fazem parte do corpo social.
Émile Durkheim foi um cientista francês responsável pela criação da sociologia, conhecido como pai desta ciência que tem a finalidade de estudar e observar o funcionamento social.
Para Durkheim, a Sociologia deve estudar os fatos sociais, os quais possuem três características: coerção social; exterioridade; poder de generalização. Os fatos sociais apresentam vida própria, sendo exteriores aos indivíduos e introjetados neles a ponto de virarem hábitos.
Para Durkheim, a Sociologia tinha por finalidade não só explicar a sociedade como encontrar remédios para a vida social. A sociedade, como todo organismo, apresentaria estados normais e patológicas, isto é, saudáveis e doentios.
Toda a teoria sociológica de Durkheim pretende demonstrar que os fatos sociais têm existência própria e independente daquilo que pensa e faz cada indivíduo em particular. Embora todos possuam suas "consciências individuais", seus modos próprios de se comportar e interpretar a vida, podem-se notar, no interior de qualquer grupo ou sociedade, formas padronizadas de conduta e pensamento. Essa constatação está na base do que Durkheim chamou de consciência coletiva.
Quando um indivíduo é excluído da consciência coletiva, ele se sente como se não fizesse parte da sociedade e, portanto, não possui uma motivação para continuar coexistindo naquele meio social: logo, retiradas as convicções e motivações de uma pessoa, começam a acontecer as chamadas anomalias sociais: Indivíduos com problemas psicológicos ou “socialmente desajustados”.
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