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O próprio texto legal traz as hipóteses que ensejarão a inepcia da petição inicial.
Artigo 295 - CPC
"Parágrafo único. Considera-se inepta a petição inicial quando:
I - Ihe faltar pedido ou causa de pedir;
II - da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão;
III - o pedido for juridicamente impossível;
IV - contiver pedidos incompatíveis entre si."
A petição inicial é a peça processual que serve para o autor provocar o estado juiz ou seja instrumento por meio do qual o autor inaugura o processo objetivando a prestação da tutela jurisdicional, uma vez que a jurisdição é inerte e o juiz só atua mediante provocação. Então, assim podemos observar que a elaboração da petição inicial é um ato de suma importância, exigindo cuidado, clareza, concisão e perfeição lógica e jurídica pois o êxito de um processo depende fundamentalmente dela, assim a petição deve ser elaborada de forma que não a torne confusa e nem contraditória, na medida em que esses são condições mínimas para que ela possa produzir efeitos no campo jurídico. A qualquer momento do processo o juiz identificando qualquer umas das condições que a tornam inepta, ele pode determinar a extinção do sem resolução de mérito, pq a petição inepta enseja a preclusão, não podendo o processo ser levado adiante, havendo assim a produção de coisa julgada formal, ou seja, sem discutir a lide, mas apenas em sua forma. É importante ressaltar que a inépcia da exordial não se equipara a peça que contém erros sanáveis. A petição inicial inepta não se confunde com a petição defeituosa ou irregular. A inépcia não permite emenda ou complementação.
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Direito Processual Civil III
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