|
|
De acordo com o princípio do consensualismo, basta, para o aperfeiçoamento do contrato, o acordo de vontades. Decorre ele da moderna concepção de que o contrato resulta do consenso, do acordo de vontades, independentemente da entrega da coisa. | ||
O princípio da autonomia da vontade tem como escopo restringir a liberdade de contratar, por terem as partes a faculdade de celebrar ou não contratos, sem qualquer interferência do Estado. Podem as partes celebrar somente contratos nominados, sendo os contratos inominados afastados pelo CC/2002. | ||
A liberdade contratual encontrou sempre limitação na ideia de ordem pública, entendendo-se que o interesse da sociedade deve prevalecer quando colide com o interesse individual, contudo referido princípio não é limitador da autonomia da vontade, que prevalece sempre por ser absoluto. | ||
Princípio da relatividade dos contratos, funda-se na ideia de que os efeitos do contrato podem atingir terceiros, não se restringindo somente àqueles que manifestaram a sua vontade. Desse modo, a obrigação, não sendo personalíssima, opera-se além das partes, atingindo seus sucessores, a título universal ou singular. | ||
Pelo princípio da revisão dos contratos ou da onerosidade excessiva propõe-se que nos contratos de execução continuada ou diferida, se a prestação de uma das partes se tornar excessiva, com expressa vantagem para a outra, em virtude de acontecimentos extraordinários e imprevisíveis, não poderá o devedor pedir a revisão do contrato, ficando este obrigado a cumpri-lo em todos os seus termos. |
Para escrever sua resposta aqui, entre ou crie uma conta.
Direito Civil Ii, Tgp, Penal Iii, Trabalho I, Constitucional II
•ESTÁCIO
Direito Civil Ii, Tgp, Penal Iii, Trabalho I, Constitucional II
•ESTÁCIO
Compartilhar