Para Sacristán a polícia curricular se define e redefine várias vezes, inscrevendo-se, explicitamente, num contexto geral de uma reflexão sobre a escola e a cultura. Para o autor, o currículo é uma seleção de culturas e, reforça que trata-se de uma cultura sui generis. Essa concepção remete a pensar em um aparato de materiais selecionados, uma relação de conteúdos intelectuais a serem aprendidos. Para Sacristán, a função educadora e socializadora da escola vai muito além disso, assim como o currículo estabelecidos também vai além das finalidades que se circunscreve nesses âmbitos culturais. A seleção cultural presente nos currículos oficiais, não estão diretamente ligadas as particularidades da cultura de cada escola, mas sim, a uma ideologia política e econômica na qual foram configurados.
2
0
Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto
Compartilhar