Os conservadores que foram chamados profetas do passado construíram suas obras contra a herança dos filósofos iluministas. A inspiração desses “profetas” era a sociedade feudal, com sua estabilidade e acentuada hierarquia social (não defendiam propriamente o capitalismo por sua faceta industrial e financeira). Eles responsabilizavam os iluministas e suas ideias como desencadeadores da Revolução de 1789 (um castigo de Deus à humanidade, segundo tais conservadores).
Os conservadores eram defensores fervorosos das instituições religiosas, monárquicas e aristocráticas, que se encontravam em processo de desmoronamento, e consideravam as crenças iluministas como aniquiladoras da propriedade, da autoridade, da religião e da própria vida. Julgavam a época moderna era dominada pelo caos social. A Revolução de 1789 era o último elo dos acontecimentos iniciados com o Renascimento, a Reforma Protestante e a Era da Razão.
Esses pensadores eram: Edmund Burke, Joseph de Maistre, Louis de Bonald.
Eles constituíram um ponto de referência para os pioneiros da sociologia, interessados na preservação da nova ordem econômica e política que estava sendo implantada na Europa daquela época. Eles deram o pontapé inicial no positivismo.
O positivismo foi uma reação intelectual conservadora às transformações desencadeadas pela Revolução Francesa e Industrial, transformações que não eram previstas pelos filósofos e intelectuais (urbanização, miséria, suicídio, epidemias, etc.).
Novos pensadores conservadores construíram suas obras contra a herança iluminista. O positivismo tinha a intenção de construir uma nova coesão social, uma nova sociedade saudável sob o solo de instituições fortes como a família, a religião e o grupo social.
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Inst.p/o Ens. Sociologia no Ensino Medio
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