Qual o fundamento jurídico que justifica essa pretendida compensação?
Segundo a instrução normativa da Receita Federal (Nº 1717), o sujeito passível poderá deduzir o crédito, no final do período de apuração da retenção, ou compor saldo negativo do período.
O art. 170, do CTN, dispõe que lei autorizará compensação pela autoridade administrativa tributária, de créditos líquidos e certos, vencidos ou a vencer.
A lei autorizadora em vigor, com suas devidas atualizações, é a 9.430/1996, onde em seu art. 74, define que o contribuinte poderá utilizar a compensação para qualquer outro tributo, contanto que administrado pelo mesmo que o reteu.
Para responder essa pergunta devemos colocar em prática nosso conhecimento sobre Direito Tributário.
De acordo com a Receita Federal: "As alíquotas do imposto de renda em vigor desde o ano-calendário 1996 são as seguintes:
a) 15% (quinze por cento) sobre o lucro real, presumido ou arbitrado apurado pelas pessoas jurídicas em geral, seja comercial ou civil o seu objeto;
b) 6% (seis por cento) sobre o lucro inflacionário acumulado até 31 de dezembro de 1987, das empresas concessionárias de serviços públicos de energia elétrica e telecomunicações, das empresas de saneamento básico e das empresas que exploram a atividade de transporte coletivo de passageiros, concedida ou autorizada pelo poder público e com tarifa por ele fixada, realizado no período de apuração (trimestral ou anual) do imposto;"
Detalhes sobre a compensação constam na (Lei nº 9.430, de 1996, art. 53).
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Contabilidade e Planejamento Tributário e Direito Tributário
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