Maria então comunica ao seu fornecedor que estará fazendo um pedido de R$ 500.000,00 referente a compras de brindes como chaveiros, relógios, pen drive, camisetas e bonés e pede para o mesmo que lhe envie a nota de faturamento com vencimento ainda em dezembro e que posteriormente ele enviara a mercadoria no final de janeiro, visto que os eventos começam em fevereiro. Ela ainda fica feliz, pois já estará economizando a verba do mês posterior e fica tranquila pois o fornecedor já é um fornecedor antigo e de plena confiança. Descreva a atitude de Maria em relação a este fato.
Primeiro, precisamos entender o que é fraude em contabilidade e o papel do auditor na mesma.
Conforme a NBCT –12, item 12.1.5.3: “O auditor interno deve auxiliar a administração no trabalho de prevenção de erros e fraudes, obrigando-se a informá-la, de maneira reservada, sobre quaisquer indícios ou confirmações de erros ou fraudes detectadas no decorrer de seu trabalho”.
A palavra“fraude” faz referência ao um proposital com objetivo de gerar benefícios indevidos, fraudando negociações e adulterando documentos entre outros, que acabam lesando todos os envolvidos. Em contrapartida, o termo “erro” busca tratar de uma ação não proposital que algumas vezes acontecem por uma simples desatenção ou carência de conhecimento no campo.
Podemos ver que a Maria movimentou as contas no ano corrente, perante a emissão de lucros com pagamento em dezembro, sendo que o produto só será fornecido no período seguinte. Vemos que ao fazer a solicitação de uma nota de lucratividade , ainda com vencimento em dezembro acontecerá seguinte lançamento:
D – ICMS a Recuperar (Ativo Circulante).
D – Estoques – Brindes (Ativo Circulante)
C - Fornecedores (Passivo Circulante ), ou D – Banco, caso seja avista.
Neste será então contado como um produto que não foi fornecido já que ela confia no vendedor. Entretanto, essa atitude não condiz com as normas interna da organização, além de tornaras demonstrações contábeis inexatas, uma vez que contabilização da nota levará a uma elevação na conta estoque de brindes que ainda não pertecem a empresa, comprovando um comportamento inadequado frente às normas de contabilidade e normas internas.
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