É um princípio-garantia que determina que aquilo que está posto como Direito não sofra alterações imoderadas e bruscas, atingindo a confiança dos indivíduos na estabilidade que o ordenamento jurídico e a jurisprudência devem ter.
Iniciaria com uma crítica, se me permite, segurança jurídica é o que o Brasil não tem.
A Constituição indica, a forma mais clara de segurança jurídica em seu art. 5º, XXXVI: "a lei não prejudicará o direito adquirido, o ato jurídico perfeito e a coisa julgada".
A segurança jurídica, todavia, trancende ao aspecto legal para sindicar à todas as atividades do Estado, seja pelo executar, pelo legislar ou pelo judicar. Bem por isso, é de ter-se na segurança jurídica a estabilidade necessária para a organização da sociedade e propriamente da vida do indivíduo.
Neste sentido, surgem como complementos à segurança jurídica: a boa-fé, a vedação ao retrocesso e, de certa forma, todo o constructo jurisprudencial.
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