Segundo Foucault, se almejarmos realmente “conhecer o conhecimento” devemos nos aproximar não dos filósofos, mas dos políticos, querendo com isso dizer que deve-se compreender quais são as relações de luta e de poder, porque o conhecimento é sempre uma relação estratégica em que o homem se encontra situado.
Na segunda conferência, Foucault discute a antiga peça grega de Sófocles- Édipo Rei. Inicia a conferência falando da obra de O Anti-Édipo de Deleuze e Guatarri e descontruindo o Complexo de Édipo de Freud, aqui, o objetivo é demostrar as formas jurídicas presentes na sociedade grega na época.
Para Foucoault, a primeira forma jurídica grega aparece em Ilíada, na parte em que Homero descreve a disputa numa corrida de carruagens entre Menelau e Antíloco. A competição possui uma espécie de “juiz”, uma “testemunha”, uma pessoa que está à observar e depois dar seu veredicto. Nessa competição, Menelau acusa Antíloco de ter trapaceado, sendo que assim Menelau põe seu adversário à prova: Pede para que Antíloco, caso não tenha trapaceado, jure sua honestidade diante de Zeus, e que esse o castigue se fizer um falso juramento. Diante da situação, Antíloco admite que trapaceou. Menelau consegue, assim, sua “prova cabal”.
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