O Mito: o Nada Que é Tudo
Lévi-Strauss (1955) define o mito como um sistema temporal que se relaciona concomitantemente ao passado, ao presente e ao futuro, pois diz respeito a acontecimentos que, apesar de decorrerem em um dado momento, formam uma estrutura permanente no tempo. Para ele, então, o mito tem uma estrutura que é tanto sincrônica (não-histórica, momentânea), quanto diacrônica (histórica, permanente). Esta permanência da estrutura ao longo do tempo, como é apontada em todo o movimento estruturalista (por exemplo: Piaget, 1974), traz a possibilidade de mudança dentro da própria estrutura.
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