A professora de Filosofia solicitou que pensassemos com relação a isso, eu compreendi perfeitamente a relação, mas gostaria de compartilhar com vocês para que possamos ter uma compreensão mais ampla.
Eu vejo a relação do filme com o solipsismo — como ter certeza que tudo que nos cerca é real? A resposta é: realmente não podemos com certeza. E a isto se relaciona a caverne de Platão porque nossa realidade pode ser apenas um erro: o que vemos podem ser apenas sombras na parede. Um exemplo a título de explicação: se uma pessoa fosse criada em um quarto, com luzes, comida diária, etc... ao longo de sua vida, ela não teria outra escolha a não ser aceitar sua condição como a verdadeira realidade. Claro, isto é um exemplo, mas o que eu proponho a dizer é: ela não teria conhecimento sobre o mundo estando dentro do quarto. Assim como nós não podemos saber se estamos dentro de um quarto. A isto surge também a crítica ao empirismo — nossos sentidos, que são os meios para apreendermos o mundo, incorrem em erro constantemente. Assim como em uma cena de Matrix: como saber se tal comida tem realmente esse gosto, ou se "as máquinas" erraram? A discussão é longa, e ela se relaciona com temas como alienação, entrando em um campo sociológico de dominação e ideologia.
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