Todo ato administrativo tem presunção de legalidade e legitimidade. Os termos "legal" e "legítimo" não significam amesma coisa. Os dois são de extrema importância para o Direito Administrativo, pois dão ao ato administrativo essa presunção de ser lícito e legítimo, de atender o direito positivo e o interesse coletivo. Essa é uma presunção iuris tantum, ou seja, assim o é até prova em contrário. Presume-se que vindo do Poder Público, houve respeito à lei. Já a legitimidade se refere à aceitação social do ato e, por isso, está relacionada com o Estado Democrático, em que o povo elege os seus representantes que, por sua vez, realizam a tarefa executiva, representada pelos atos administrativos. Sendo feito pelos legítimos representantes da sociedade, o ato administrativo por eles realizado, também será dotado de legitimidade ou aceitação social. A Legalidade, por sua vez, refere-se ou relaciona-se com o Estado de Direito, ao direito positivado, que regula todos os atos administrativos, que são infralegais.
O poder legitimo, é quando é aceito pela sociedade (por exemple: quando Lula assumiu seu primeiro mandato, milhares de brasileiros foram para a rua comemorar, ou seja eles legitimaram sua posse)
O poder ilegitimo parte do pressuposto de que , mesmo sendo legal (determinado por lei), não é aceito pelo povo (muitas vezes é imposto).
Primeiramente, é necessário conceituar a palavra “poder”. A palavra poder é originária do vocábulo latino possum que significa “ser capaz de”, portanto poder diz respeito a capacidade de mudar a conduta do outro.
O poder pode ser legítimo ou ilegítimo. Quando há um convencimento da relação de poder trata-se de um poder legítimo. Porém quando é necessário o uso da força ou violência, trata-se de um poder ilegítimo. A legitimidade depende da aceitação e conduta dos indivíduos, portanto diz respeito a situação real.
Já a legalidade diz respeito à formalidade da lei por meio de estratégias que Weber chama de dominação racional. A legitimidade é a expectativa de comportamento dos indivíduos, portanto trata-se de um padrão de conduta ideal. É nesse sentido que Weber coloca analisa o Estado moderno com sua tendência burocrática de criar mecanismos que garantam a dominação burocrático-legal, fazendo um da lei um instrumento de dominação racional. Esse processo de racionalização Max Weber chama de “desencantamento do mundo”.
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