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como calcular ganho?

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Elizabeth Ferreira

Ganho de Capital está relacionado com o imposto sobre a renda, seja das pessoas físicas ou mesmo das pessoas jurídicas. É representado pela diferença entre o valor de aquisição e o valor de transferência do bem.

Quando ocorre a venda, ou mesmo a transferência por doação, permuta ou partilha, de qualquer bem, o alienante deve verificar se é o caso de apurar o ganho de capital e pagar o imposto sobre esse valor. Tanto os bens móveis (participações em empresas, carros, jóias, etc.) quanto os imóveis podem gerar ganho de capital. O adquirente (comprador ou o novo proprietário do bem), no momento da aquisição, não está obrigado a pagar o imposto sobre ganho de capital.

 

São sujeitos à apuração de ganho de capital as seguintes operações:

 

Alienação a qualquer título de bens ou direitos ou cessão ou promessa de cessão de direitos à sua aquisição, tais como as realizadas por compra e venda, permuta, adjudicação, desapropriação, dação em pagamento, doação, procuração em causa própria, promessa de compra e venda, cessão de direitos ou promessa de cessão de direitos e contratos afins que importem em transmissão de bens ou direitos;

Transferência de direito de propriedade de bens ou direitos, por valor superior àquele pelo qual constavam na declaração de rendimentos do de cujus, do doador, do ex-cônjuge ou do ex-convivente, a herdeiros e legatários, na sucessão causa mortis, ou a donatários, inclusive em adiantamento da legítima ou a ex-cônjuge ou ex-convivente, na hipótese de dissolução da sociedade conjugal ou da união estável.

 

Descubra a base de cálculo ajustada. O preço de aquisição original ou o preço do capital que você herdou ou recebeu como presente corresponde à base de custos. Assim, pode-se adicionar ou deduzir itens da base de custos para descobrir a base ajustada.

  • Os aumentos de capital sobre investimentos ou restaurações de bens incrementam o valor do capital e devem ser adicionados à base de custos.

A depreciação de ativos patrimoniais ou bens de capital reduz o valor do capital e, portanto, ela deverá ser deduzida da base de custos. Os ativos pessoais não podem ser depreciados, a menos que sejam usados em parte para o negócio; neste caso, eles serão depreciados apenas parcialmente.

O imposto sobre o ganho de capital é calculado de maneira diferente em se tratando de pessoa física ou pessoa jurídica.

 

Para pessoas físicas, apurado o ganho (diferença entre custo de aquisição e valor de alienação), até 31/12/2015, aplica-se sobre ele uma alíquota fixa de 15%. A partir de 1º de janeiro de 2016, aplicam-se as seguintes alíquotas:

15% sobre a parcela dos ganhos que não ultrapassar R$ 1.000.000,00;

20% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 1.000.000,00 e

25% sobre a parcela dos ganhos que exceder R$ 5.000.000,00 e não ultrapassar R$ 20.000.000,00; e

30% sobre a parcela dos ganhos que ultrapassar R$ 20.000.000,00.

 

Para pessoas jurídicas, apurado o ganho (diferença entre custo de aquisição e valor de alienação) este é somado ao lucro da empresa e tributado conforme a opção pelo Lucro Presumido ou Lucro Real.

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