Também denominado glutamato, o ácido glutâmico é um aminoácido de propriedades ácidas que compõe diversos tipos de proteínas dos seres vivos. Trata-se de um aminoácido não essencial ou natural, isto é, pode ser produzido a partir de outros compostos celulares. É representado pela fórmula química C5H9NO4 e possui um ácido carboxílico como radical na sua estrutura.
No organismo humano, o ácido glutâmico desempenha significativas funções. Ele é o precursor de vários aminoácidos como glutamina, prolina, gaba, ornitina e arginina e participa da formação de metabólitos importantes, como o ácido pirúvico e o oxaloacetato, provenientes do processo de respiração celular. O ácido glutâmico passa pelo processo de desaminação, ou seja, perda do grupo amina, dando origem à amônia e, finalmente, à uréia, excreta nitrogenada dos seres humanos.
O ácido glutâmico é, ainda, o mais comum dos neurotransmissores do sistema nervoso de mamíferos e, por isso, é conhecido como "combustível do cérebro". É provável que este aminoácido tenha participação em funções cognitivas cerebrais, como a capacidade de memorização e de aprendizagem. Hoje é sabido que a variação da concentração de ácido glutâmico está relacionada com vários tipos e graus de distúrbios mentais, tais como as doenças de Charcot e Alzheimer.
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