A posse de boa fé é configurada quando a pessoa a exerce com a crença e certeza de que é o proprietário da coisa, desconhecendo qualquer vício que possa haver sobre ela.
Temos os ensinamentos de Flavio Tartuce (2016) que, aqui resumidamente, estabelece bem a distinção entre a posse de boa-fé e de má-fé. Lembramos, ainda, que não se deve confundir posse de boa-fé ou má-fé com possa justa ou injusta:
"a) Posse de boa-fé: presente quando o possuidor ignora os vícios ou os obstáculos que lhe impedem a aquisição da coisa ou quando tem um justo título que fundamente a sua posse. Orlando Gomes a divide em posse de boa-fé real quando a convicção do possuidor se apoia em elementos objetivos evidentes e posse de boa-fé presumida quando o possuidor tem o justo título.
b) Posse de má-fé: situação em que alguém sabe do vício que acomete a coisa, mas mesmo assim pretende exercer o domínio fático. De qualquer modo, esse possuidor não perde o direito de ajuizar a ação possessória competente para proteger-se de um ataque de terceiro."
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