Explicação para melhor entendimento sobre os dois.
A- Raciocínio indutivo – é o processo pelo qual, dadas diversas particularidades, chegamos a uma generalização. Por exemplo, um médico observando uma criança que apresenta os seguintes sintomas: coriza, espirros, tosse, olhos lacrimejantes, febre de 38 graus, manchas branco-azuladas nas gengivas e exantema no rosto e no corpo. Conclui dessas particularidades que o doente tem sarampo. O diagnóstico e uma generalização, alcançada por meio do raciocínio indutivo.
B- Raciocínio dedutivo – é o processo pelo qual, dada uma generalização, inferimos as particularidades. Para ilustrar, presumirei que a mãe da criança no exemplo acima citado informa à sua professora, “João está doente, com sarampo”. A professora pode deduzir as particularidades: que seu aluno tem sintomas que incluem (...) As generalizações são sempre atingidas pelo processo indutivo, e as particularidades pelo dedutivo. A mente objetiva pode fazer A e B. A mente subjetiva pode fazer B, mas não A.Em conseqüência dessa limitação, a mente subjetiva aceita como verdadeira qualquer generalização que seja dada, porque, sendo incapaz de processo indutivo, não tem como contestar aquela generalização. |
De maneira simples o Indutivo vem da indução,ou seja você pega racicínios particulares e chega uma conclusão universal e o dedutivo a resposta está subenstendida nas premissas que levam a tal conclusão e você chega a uma conclusão específica.
O wikipédia diz assim:
A lógica diferencia duas classes fundamentais de argumentos: os dedutivos e os indutivos. Os argumentos dedutivos são aqueles que as premissas fornecem um fundamento definitivo da conclusão, enquanto nos indutivos as premissas proporcionam somente alguma fundamentação da conclusão, mas não uma fundamentação conclusiva1 , identificando dessa maneira os conceitos de dedução e raciocínio válido. Uma outra maneira de expressar essa diferença é dizer que numa dedução é impossível que as premissas sejam verdadeiras e a conclusão falsa, mas no raciocínio indutivo no sentido forte isso é possível, mas pouco provável2 . Num raciocínio dedutivo a informação da conclusão já está contida nas premissas, de modo que se toda a informação das premissas é verdadeira, a informação da conclusão também deverá ser verdadeira. No raciocínio indutivo a conclusão contém alguma informação que não está contida nas premissas, ficando em aberto a possibilidade de que essa informação a mais cause a falsidade da conclusão apesar das premissas verdadeiras.
Com os exemplos abaixo explicarei melhor a diferença entre argumento dedutivo e indutivo.
• Exemplo de argumento dedutivo:
Toda mulher é mortal.
Judite é mulher.
Logo, Judite é mortal.
Todo brasileiro é mortal.
Todo baiano é brasileiro.
Logo, todo baiano é mortal.
Vê-se que no primeiro exemplo o argumento parte de uma premissa universal para uma conclusão com proposição particular. Já no segundo argumento, todas as premissas, bem como a conclusão, são universais.
• Exemplo de argumento indutivo:
O ferro conduz eletricidade. Todo leão é mortal.
O ouro conduz eletricidade. Todo cão é mortal.
O chumbo conduz eletricidade. Todo macaco é mortal.
A prata conduz eletricidade... Todo crocodilo é mortal.
Logo, todo metal conduz eletricidade. Logo, todo animal é mortal.
O segundo tipo de argumento é o indutivo. Este procede de proposições particulares ou com termos relativamente menores do que os que estão na conclusão, e chega a termos mais universais ou mais extensos.
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