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tolerância imunológica

Pesquisas científicas avançam para a compreensão dos mecanismos de tolerância imunológica. A manutenção da tolerância requer persistência do antígeno. A indução de tolerância em células T é mais fácil e requer relativamente quantidades menores do tolerógeno (antígeno que leva à tolerância) do que a tolerância em células B.

A alternativa que apresenta a definição correta de tolerância imunológica é a:

Quest.: 2
 
  A reatividade exacerbada a um antígeno estranho.
  A reatividade específica a um antígeno por hipersensibilidade.
  A não reatividade imunológica a um antígeno.
  Ao segundo tipo de resposta imunológica a um mesmo antígeno estranho.
  O reconhecimento de um antígeno próprio.

💡 2 Respostas

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Taíza Reis

O.O

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RD Resoluções

Vamos relembrar os conceitos imunológicos:

Tolerância se refere à não reatividade imunológica específica a um antígeno resultando de uma exposição prévia ao mesmo antígeno. Enquanto a forma mais importante de tolerância é não reatividade a antígenos próprios, é possível induzir tolerância a antígenos não próprios. Quando um antígeno induz tolerância é chamado tolerógeno.


TOLERÂNCIA A ANTÍGENOS PRÓPRIOS

Nós normalmente não montamos uma resposta imune forte contra nossos antígenos próprios, um fenômeno chamado auto-tolerância. Quando o sistema imune reconhece um antígeno próprio e monta uma resposta forte contra ele, desenvolve-se uma doença autoimune. Entretanto, o sistema imune tem que reconhecer um MHC próprio para montar uma resposta contra um antígeno estranho. Assim, o sistema imune é constantemente desafiado para discriminar o próprio versus não próprio e mediar a resposta correta.


INDUÇÃO DA TOLERÂNCIA AO NÃO PRÓPRIO

Tolerância pode também ser induzida para antígenos não próprios (estranhos) pela modificação do antígeno, pela injeção do antígeno através de rotas específicas tais como via oral, pela administração do antígeno quando o sistema imune está em desenvolvimento, etc. Certas bactérias e virus descobriram maneiras estratégias de induzir tolerância de modo que o hospedeiro não mata esses micróbios. Ex. Pacientes com lepra lepromatosa não montam uma resposta imune contra Mycobacterium leprae.


TOLERÂNCIA A TECIDOS E CÉLULAS

Tolerância a antígenos tissulares e celulares pode ser induzida pela injeção de células hematopoiéticas (tronco) em animais recém-nascidos ou severamente imunocomprometidos (por irradiação letal ou tratamento químico). Também, enxêrto de medula óssea alogeneica ou do timo no início da vida leva à tolerância das células e tecidos do tipo das do doador. Tais animais são conhecidos como quimeras. Essas descobertas são de significante aplicação prática em enxêrto de medula óssea.

fonte:http://www.microbiologybook.org/Portuguese/immuno-port-chapter16.htm

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