A morte do dono do imóvel sobre o qual recai direito de superfície:
A
Converte em usufruto o direito do superficiário.
B
Extingue o direito de superfície.
C
Não afeta o direito de superfície.
D
Transmite aos herdeiros do senhorio direto o direito de superfície.
E
Encerra o direito de superfície que passa a ser prerrogativa dos herdeiros do superficiário.
GABARITO LETRA "C".
A morte do dono do imóvel sobre o qual recai direito de superfície não é evento capaz de causar a sua extinção, que, como vimos, só se ocorre nas seguintes hipóteses de: a) advento do termo final fixado em contrato ou em testamento; b) pelo distrato; c) pelo não uso do direito; d) pelo exercício do direito de preferência ou de sucessão por qualquer das partes em relação à outra, caso em que ocorre a consolidação subjetiva; e (e) pela desapropriação do bem imóvel.
Portanto, esse evento morte "NÃO AFETA O DIREITO DE SUPERFÍCIE", o qual, vale repetir, é direito real, oponível erga omnes, com a prerrogativa da sequela; direito cujo nascimento se dá com o registro junto ao cartório imobiliário, mediante escritura pública. O direito real de superfície surge em decorrência do contrato, no momento do registro.
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