Os irmãos José e Pedro receberam por doação de seus pais um terreno loteado com área de 210 m2. Pretendendo cada qual construir uma residência no terreno, firmaram escritura pública de divisão, em que ficou localizada a parte de cada um, com 105m2, sendo levada ao Serviço de Registro de Imóveis. Ocorre que, pelo art. 4°, II, da Lei 6.766/79, a área mínima exigida é de 125 m2. Com base na disciplina jurídica dos bens, responda JUSTIFICADA E FUNDAMENTADAMENTE:
A) Levando em consideração a classificação dos bens considerados em si mesmos, classifique o bem em questão.
O terreno principal e os dois menores desmembrados possuem as mesmas classificações. São elas:
Imóveis: art. 71, do CC:
"Art. 79. São bens imóveis o solo e tudo quanto se lhe incorporar natural ou artificialmente."
Fungíveis, por exceção. É que não possuem características peculiares que impeçam a substituição por outro terreno similar e de igual importância para as partes, tendo mesma espécie, qualidade e quantidade.
Inconsumíveis, salvo quando forem colocados para alienação, o que não se deduz da questão: art. 86, do CC:
"Art. 86. São consumíveis os bens móveis cujo uso importa destruição imediata da própria substância, sendo também considerados tais os destinados à alienação."
São bens divisíveis, pois o fracionamento aparentemente diminui o valor, mas não quando somados. Ademais, não prejudica o uso ou altera a substância, a partir do enunciado trazido (art. 87, do CC):
"Art. 87. Bens divisíveis são os que se podem fracionar sem alteração na sua substância, diminuição considerável de valor, ou prejuízo do uso a que se destinam."
Por fim, são bens singulares: art. 89, do CC.
"Art. 89. São singulares os bens que, embora reunidos, se consideram de per si, independentemente dos demais."
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