Recurso Ordinário: É usado quando a parte perde em primeiro grau, ou seja, o processo vai para o Tribunal Regional do Trabalho para um novo julgamento.
Recurso de Revista: Este recurso é usado quando a parte perde no Tribunal Regional do Trabalho, assim o processo vai para o Tribunal Superior do Trabalho, também para um novo julgamento - É necessário o preenchimento de alguns requisitos para a interposição deste recurso, mas não convém tratá-los aqui.
Basicamente, inicio fazendo uma comparação com o direito processual civil. O Recurso Ordinário estaria para a apelação, assim como recurso de revista está para os recursos excepcionais (recurso especial e recurso extraordinário).
No Recurso Ordinário, são devolvidas para análise matérias de fato e de direito, que visam reforma ou anulação da sentença ou acórdão trabalhista impugnados. Seguem as hipóteses:
Art. 895 - Cabe recurso ordinário para a instância superior: (Vide Lei 5.584, de 1970)
I - das decisões definitivas ou terminativas das Caras e Juízos, no prazo de 8 (oito) dias;
II - das decisões definitivas ou terminativas dos Tribunais Regionais, em processos de sua competência originária, no prazo de 8 (oito) dias, quer nos dissídios individuais, quer nos dissídios coletivos.
Já o Recurso de Revista se limita a questões de direito, sendo vedado o reexame fático. São as hipóteses:
"Art. 896 - Cabe Recurso de Revista para Turma do Tribunal Superior do Trabalho das decisões proferidas em grau de recurso ordinário, em dissídio individual, pelos Tribunais Regionais do Trabalho, quando:
O rol é taxativo e não admite exceções.
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