A exceção de pre-executividade vem a ser um dos instrumento utilizados no processo de execução pelo devedor, através da provocação do órgão jurisdicional, como o intuito de suspender a ação executiva, mediante a argüição de uma nulidade processual.
Há muita controvérsia doutrinária sobre a Exceção de Pré-Executividade. Para alguns, é considerada modalidade de defesa atípica. Outros, como Daniel Amorim, entendem que o novo CPC trouxe previsão expressa acerca da Exceção de Pré-Executividade nos arts. 518 e 803, parágrafo único: “Tratando-se de defesas consagradas expressamente em lei, ainda que elaboradas por mera petição, elas não podem ser consideradas atípicas, já que tipificadas por lei.” (Manual de Direito Processual Civil. 8ª ed. pg. 1284). Por meio dessa peça é possível combater todas as questões relativas à validade do procedimento de cumprimento de sentença e dos atos executivos subsequentes. Além disso, permite apontar eventual nulidade na execução. O STJ, que reconhece a existência da Exceção, aponta que o rito desse meio de defesa não é compatível com instrução probatória, e por isso exige prova pré-constituída para sua oposição.
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